Diferença salarial entre homens e mulheres no Canadá é maior do que a média mundial

Desse jeito vai faltar sutiã pra queimar nas praças até todas as mulheres serem atendidas nas suas questões básicas, eu diria. Por exemplo, uma mesma posição profissional, um mesmo salário, e em países diferentes. Mas, até o Canadá, o país das igualdades todas, não tem cumprido essa tríade equânime. Devo concordar: ser mulher não é fácil.

Tanya van Biesen e Erin Leonty, da Catalyst Canada, têm botado a boca no trombone com relação à essas desigualdades que ainda persistem no mercado profissional como um todo. E o abismo alcança não só aquelas mulheres que já estão no mercado, mas também inúmeras outras que estão iniciando suas carreiras agora. De cara, no “primeiro emprego”, a diferença entre eles e elas no Canadá chega a ser o dobro da média mundial.

As canadenses chegam a ganhar de início $8.000 a menos do que os seus colegas de emprego, enquanto a média mundial é de $4.600 (dados de 2013). Daí vem outros fatores como dificuldades na promoção, baixa representatividade nos altos escalões e por aí vai. Para Tanya e Erin, medidas sérias devem ser tomadas com relação ao assunto, e algumas podem ser assumidas já no dia a dia das empresas.

As dicas da Catalyst são: levantar entre seus pares se os salários se equiparam; estar sempre atenta às oportunidades, e como são preenchidas; procurar se posicionar nos níveis superiores; não aceitar condições desfavoráveis passivamente; entender o funcionamento hierárquico da sua empresa; identificar quem são, de fato, os influenciadores; valorizar seu trabalho; não se subestimar, afinal de contas ninguém é perfeito; por fim, sempre fazer seu trabalho com excelência.