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Doug Ford, atual Premier de Ontário

Vistos e Imigração

Fim do Ministério da Imigração e Cidadania de Ontário provoca incertezas

No dia 29 de junho, o Ministério de Imigração de Ontário postava uma mensagem em suas mídias sociais avisando que a comunicação podia ficar mais lenta e esporádica enquanto o governo de Doug Ford assumia, mas que eles continuavam a postos e prontos para atender qualquer um. Mas a verdade é que naquele mesmo dia já se conhecia a lista de novos ministros a serem empossados e, dentre eles, não havia pasta alguma com o título de Imigração ou Cidadania.

Ou seja, sem anúncio oficial, extinguia-se ali o Ministério da Imigração de Ontário — que é o equivalente a uma secretaria de estado no Brasil — com o tópico passando a ser gerenciado pelo Ministério das Crianças, Comunidade e Serviços Sociais, que ficou a cargo de Lisa MacLeod.

A novidade pegou todo mundo de surpresa e hoje — quase um mês depois — ainda é difícil entender o recado que a extinção do ministério envia aos cidadãos e sobram especulações para todo lado. Será que vai ficar mais difícil aplicar para imigrar para Ontário? Será que o foco vai ser mais como o do governo federal sob as rédeas de Stephen Harper, quando o que mais pesava eram as ofertas de trabalho?

Na prática, ninguém se atreve ainda a responder tais perguntas. Mas sabe-se já que a situação dos refugiados está ficando complicada. O governo da província está em cabo de guerra com o governo federal de Justin Trudeau. Doug Ford acha que há refugiados demais e que a província não deve gastar nem um tostão com nenhum deles. Ele acusa Trudeau de ter escancarado as portas do país de uma forma irresponsável para esta categoria e que agora a província está sem condições de ajudar estes recém-chegados.

Na outra ponta, Ottawa rebate dizendo que Ontário está agindo de uma forma muito pouco canadense, sendo pouco generoso e muito preconceituoso.

No meio do tiroteio, as dúvidas persistem. No website do novo ministério liderado por Lisa McLeod e responsável pelo bem estar social e que também abriga imigração, cidadania e as questões relativas às mulheres atendendo pelo nome de Children, Community and Social Services, não há a menor referência a nada que diga respeito a imigrantes — nem às mulheres.

A descrição do ministério no texto oficial diz apenas que ele “trabalha para dar às crianças o melhor começo possível para o desenrolar de suas vidas, para preparar a juventude para uma vida adulta produtiva e facilitar o acesso das famílias a serviços estratégicos para cada etapa do seu desenvolvimento”.

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