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Como melhorar seu inglês

Viajar para uma das cidades onde se fala o idioma que eu queria aprimorar foi fundamental, mas eu precisava fazer mais.

Cheguei a Toronto com um único objetivo em minha mente: estudar inglês. Com base nisso, criei objetivos secundários, todos relacionados ao aprimoramento do idioma, como fazer trabalhos voluntários e estabelecer contato com muita gente de países diferentes.

Antes mesmo de sair do Brasil, comecei a procurar lugares onde poderia trabalhar como voluntária e, no meio desta procura, recebi um informativo do BRAFFT (Festival Brasileiro de Filmes em Toronto). Como cinema tem ligação com a minha profissão, não hesitei em procurar a organização do festival e me oferecer para o trabalho. Começar por este caminho parecia bem apropriado, já que eu estaria participando de um festival brasileiro. Realmente foi muito interessante e importante. Primeiro porque comecei a ter contato com a coordenadora dos voluntários antes mesmo de viajar para Toronto, o que me ajudou por vários lados, pois assim eu já sabia que poderia contar com alguém quando estivesse por lá. Quanto mais contatos tivermos no país para onde estamos indo, melhor. Segundo, trabalhando no festival (o que ocorreu em setembro de 2009) pude conhecer muitos brasileiros que já viviam em Toronto há anos, e que me deram conselhos e dicas de como viver na cidade. Ainda, no dia-a-dia do trabalho, que durou uma semana, eu tive contato com muitos canadenses, todos interessados em arte, o que foi muito bom, pois tive a oportunidade de conversar e fazer o que eu realmente queria: aprimorar meu inglês.

Depois deste trabalho foi só emendar um atrás do outro, todos ligados a festivais. Toronto é um lugar onde acontecem muitos eventos e as pessoas sempre buscam voluntários. Portanto, a minha primeira dica para conseguir uma oportunidade de trabalho é fazer uma busca dos festivais e eventos musicais em Toronto e começar o contato do Brasil mesmo. Assim, você pode chegar por aqui com aquele gosto bom de: “eu vou trabalhar”. Essa foi uma sensação maravilhosa pra mim. Apesar da vida boa de virar apenas estudante novamente, eu sentia falta do trabalho.

Outra atitude que tomei para melhorar o idioma, e que eu acho que funcionou muito, foi ter criado um equilíbrio entre estudo e trabalho. Sempre procurei balancear bem as horas de estudo com os passeios com meus novos amigos. Eu sempre gostei de estudar, então por isso não foi difícil ler os livros ou rever todos os dias a gramática da escola, mas eu também procurei sair e conversar. E isso é desde o café, normalmente o famoso Tim Hortons, até os bares com a roda de amigos. Tive amigas que foram ao cabeleireiro e perguntaram sobre as várias possibilidades de estilos, só pra aprenderem os nomes certos para “comprimento”, “descolorir”, “repicar” e assim vai. Só ficar em casa estudando faz com o que a gente aprenda a ler e escrever perfeitamente, mas na hora de falar, sempre trava. O fato é: você precisa expressar o que o seu cérebro aprendeu e isso só vivendo situações na prática.

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Curiosa por natureza e apaixonada por arte desde os primeiros passos, Élida sempre quis descobrir tudo que tinha por trás dos grandes resultados. Como sua personalidade não é ficar num único ponto, o jornalismo foi como uma porta que se abre para o novo todos os dias. “Nunca nenhum dia é igual ao outro; sem contar que passo conversar sempre com gente nova e interessante”, diz Élida. Pós-Graduada em Comunicação Corporativa. Nove anos de experiência no mercado de Comunicação, atuando como editora em revistas e apresentadora em programa televisivo no estado de São Paulo (Brasil). Chegou ao Canadá em 2009 e agora escreve para OiCanadá contando toda a experiência que o Canadá tem lhe dado.

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