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Estudar inglês em TO vai muito além de aprender o idioma

Depois de doze horas de vôo com conexão em Nova York, Monica Korosue conta sobre sua chegada a Toronto e fala sobre os primeiros dias como estudante de inglês.

Minha vinda foi muito boa, mas só cheguei a esta conclusão depois de devidamente instalada em meu quarto na universidade. Durante a viagem, fiquei tensa, preocupada em não entender bem o inglês, pois a conseqüência disso poderia ser perder o vôo de conexão, a bagagem ou até mesmo não conseguir me explicar na alfândega dos Estados Unidos e do Canadá. Mas correu tudo bem e cheguei ao destino sem nenhum problema.

No aeroporto, fui recebida pela equipe da Universidade de Toronto e de lá fomos para o campus de Mississauga. Naquele final de semana acontecia o G20 Summit e o campus da região central onde eu ficaria hospedada se localizava justamente na zona dos protestos. Por segurança, os alunos só foram levados para o campus de Toronto na noite de domingo. Foi tudo muito organizado, mas muito cansativo.

Primeiras aulas

A agenda de aulas e de atividades é extensa e começa bem cedo. No primeiro dia de aula, fizemos uma prova classificatória para identificar o nível de inglês de cada um. Com base no resultado das avaliações, com no máximo doze alunos, foram formadas.

Fiquei impressionada com o número de estudantes de inglês no campus da universidade, e também com a diversidade de nacionalidades. Conheci pessoas de diferentes países, e arrisco dizer que é possível encontrar gente do mundo todo neste curso. Tem pessoas dos lugares mais inesperados – Mongólia, Grécia, Turquia, Taiwan, Bélgica, Filipinas, Paraguai, Singapura, etc. Acredito que esta seja a maior diversidade cultural que uma pessoa possa ver em um lugar só. Claro que, para não esquecer os nomes das pessoas e suas origens, tive que anotar tudo em um pequeno caderno que está sempre comigo.

Como estudante de inglês, confesso que não está sendo fácil compreender tantos sotaques diferentes, mas é muito interessante ver como é possível se comunicar com os diversos estudantes, mesmo apesar disso.

Culturas

Em uma das aulas, a professora da minha turma (Lynda) perguntou para uma estudante russa qual era a sua opinião sobre estudar inglês com pessoas de culturas tão diferentes, e ela respondeu: “… aqui, neste momento, o inglês está unindo as pessoas e também as suas diferenças (países, idades, cultura, etc).”

A frase parece utópica, mas aqui na Universidade de Toronto ela cabe perfeitamente. Cada vez que converso com alguém aprendo coisas novas e não é somente o inglês, mas também sobre a cultura dessas pessoas e seus costumes. O fato de estar longe do seu país te permite não sentir vergonha de parecer tola. Esta experiência está sendo muito enriquecedora.

Falando um pouquinho sobre os costumes dos torontonianos, é impossível não observar que eles gostam de andar a pé. Por aqui, os caminhos são bonitos, limpos e bem sinalizados. É realmente muito aprazível caminhar por lugares tão arborizados. Porém, eu estou aqui a menos de uma semana e já tenho bolhas nos pés.

E nós, estudantes, estamos seguindo este ritmo de andanças, mas quando chega o final do dia é muito comum escutar o pessoal reclamar de cansaço.

Cansada ou não, não está sendo fácil processar tantas novidades e ter o pique necessário para acompanhá-las. Mas cada minuto do meu dia tem sido de muito aprendizado e estou muito feliz por ter a oportunidade de viver isso.

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Monica Keiko Korosue é paranaense, mas vive em São Paulo desde 1993. É casada e tem um filho. Monica é geminiana e como tal é uma mulher dinâmica, comunicativa, positiva, que adora novidade, de bem com a vida, tem muitos amigos, e é uma pessoa muito intensa e emotiva. Ela é dona de um carisma e astral festivo e sua principal característica é a busca por resultados e realizações. Monica é formada em Processamento de Dados pela Universidade Cidade de São Paulo e é especialista em Governança de TI com certificações internacionais em ITIL-Foundation, ITIL-Practitioner IPAD e CobiT. Trabalha com Tecnologia da Informação desde 1996 e atualmente é funcionária de uma associação ligada ao mercado financeiro brasileiro, atuando nas áreas de Infraestrutura, Serviços e Operação de TI.

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