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Canadá quer facilitar a residência permanente para estudantes internacionais

Quem se formou em college no Canadá e aplicou para residência permanente próximo a data de implementação do programa de imigração Express Entry acabou prejudicado pelas mudanças realizadas no sistema. Mas o governo canadense quer mudar isso.

Os milhares de estudantes recém-formados que aplicaram pelo antigo sistema CEC –Canadian Experience Class– logo antes do lançamento do Express Entry estão tendo que enfrentar um atraso de 18 meses no processamento de suas aplicações. Conforme dados divulgados pelo ministério da imigração canadense, em dezembro de 2015, 6.000 aplicações enviadas através do CEC ainda estavam aguardando para serem processadas.

No entanto, o ministro da imigração John McCallum anunciou, ontem, que pretende iniciar uma conversa sobre a possibilidade de reformular o programa Express Entry a fim de facilitar a residência permanente de estudantes internacionais. Milhares desses estudantes tiveram suas aplicações recusadas porque o novo programa beneficia profissionais qualificados residentes em outros países.

“Estudantes internacionais têm sido prejudicados pelo sistema Express Entry. Eles são a nata de imigrantes em termos de potenciais futuros canadenses e, por esse motivo, eu gostaria de trabalhar junto a meus colegas das províncias e territórios canadenses para melhorar esse cenário,” disse o ministro aos repórteres na segunda-feira.

“Os estudantes internacionais já conhecem o país e, por isso, deveriam ser os primeiros na nossa lista de pessoas que queremos receber como imigrantes aqui no Canadá,” continuou John.

Após a implementação do programa de imigração Express Entry pelo partido Conservador, em janeiro de 2015, os estudantes internacionais têm estado muito incertos sobre a possibilidade de continuarem no Canadá ao se formarem. Antes dessa mudança, eles tinham um caminho bem mais claro a seguir até a residência permanente.

Segundo o ministro, apenas alguns simples ajustes no programa já tornariam o processo de imigração mais fácil para estudantes internacionais. Dar pontos extras para formação e experiência de trabalho no Canadá seria um bom começo. Era assim que o sistema antigo funcionava.

Fernanda é carioca, publicitária, desenvolvedora web, co-fundadora e editora-chefe do OiCanadá. Imigrou para o Canadá no final de 2006 e se tornou cidadã canadense em 2011.

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