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Nem sempre podemos traduzir ao pé-da-letra

Quando usar o verbo TO BE no lugar do verbo TER (ao invés de TO HAVE)? Veja algumas dicas.

Tenho encontrado muitos brasileiros na rua nesse verão e todos com seus livros de inglês debaixo do braço. Esses meses são muito populares para estudantes que desejam aprimorar mais o seu inglês, e com isso a cidade está cheia novamente!

Aqui vão umas dicas de como nem sempre podemos traduzir tudo ao pé-da-letra! O que tenho certeza ter causado muitas situações inusitadas para todos nós (inclusive para mim)… Mas isso fica para depois.

Vamos lá:

O verbo ter do português é largamente usado, aparecendo muito em expressões do nosso cotidiano e assumindo freqüentemente um papel idiomático. O verbo to have, que seria seu correspondente em inglês, tem um uso mais restrito, não aparecendo muito em formas idiomáticas. O verbo to be, por outro lado, cobre em inglês uma grande área de significado, aparecendo em muitas expressões do dia-a-dia, de forma semelhante ao verbo ter do português. Portanto, muitas vezes ter corresponde a to be, conforme os seguintes exemplos:

  • Quantos anos você tem? – How old are you?
  • Você tem certeza? – Are you sure?
  • Você tem razão. – You are right.
  • Não tenho medo de cachorro. – I’m not afraid of dogs.
  • O que é que tem de errado? – What’s wrong?
  • Não tive culpa disso. – It wasn’t my fault.
  • Tivemos sorte. – We were lucky.
  • Tenha cuidado. – Be careful.
  • Tenho pena deles (sinto por eles). – I feel sorry for them.
  • Isto não tem graça. – That’s not funny.
  • Não tenho condições de trabalhar – I’m not able to work.
  • Ela tem vergonha de falar inglês. – She’s too shy to speak English.
  • Você tem que ter paciência. – You must be patient.
  • Ele tem facilidade com idiomas. – He’s good at languages.
  • Este quarto tem 3 metros de largura por 4 de comprimento. – This room is 3 meters wide by 4 meters long.

Por causa disso, não abusem do verbo TO HAVE no inglês porque vocês já viram que não dá certo. Bem, na dúvida fiquem com o TO BE mesmo!

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Após ter trabalhado em várias empresas como a Air Canada e IBM, Rafael se formou pela George Brown College em Artes Culinárias, mesmo tendo diplomas nas áreas de Ciência da Computação, Linguística e Literatura. Mesmo com o curso de culináriia, ele está sempre em busca de novas aventuras no mundo gastronômico, seja descobrindo novos ingredientes ou provando pratos inusitados. Hoje em dia, Rafael Alcantara atua como intérprete e tradutor oficial para a imigração canadense, a Corte de Justiça da Cidade de Toronto e integra o corpo de intérpretes do maior hospital do Canadá.

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