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Teatro: Chicago

Come on, babe Why don’t we paint the town? And all that jazz!!! O musical Chicago, da Mirvish Productions, fica em Toronto até domingo (30). Leia a resenha e corra para comprar os ingressos.

Sinopse

Roxie é uma dona de casa que sonha com o estrelato e em ter seu próprio show. Após ser presa por assassinar seu amante, ela percebe que ser uma assassina será sua maior chance de alcançar seu desejo. Para isso, contará com a astúcia do charmoso (e canastrão) advogado Billy, mas também terá que competir com Velma, outra assassina que também luta pelos holofotes da mídia.

The Good

Eu sou fã do escritor desse musical, Bob Fosse. Conheci seu trabalho através do cinema, com Chicago, All That Jazz, Cabaret e Lenny (escrevi reviews).

É um autor extremamente crítico, sínico e ácido em seu humor. Uma pena ter uma obra (como autor/diretor) tão pequena.

Outro fator de que também sou fã é da trilha sonora desse musical. Pelo menos uma vez por semana eu ouço o soundtrack da versão da Broadway (a versão do cinema não me agrada tanto). Para minha surpresa, os atores que vi conseguiram fazer uma performance ainda melhor do que eu esperava.

Sem dúvida, o ponto alto da apresentação em Toronto é seu elenco. Começando pelo canadense medalhista olímpico no Ice Skating, Elvis Stojko. Difícil acreditar que Chicago é seu primeiro trabalho nos grandes palcos. Aliás, pense num cidadão versátil. Além das 2 medalhas de prata nas olimpíadas, ele já foi campeão nacional de Kung Fu, gravou um CD e agora está correndo profissionalmente como piloto de Kart. Quando crescer quero ser Elvis Stojko! hehehe

Outro destaque do elenco é a atriz principal, Bianca Marroquin. Acho que posso dizer que foi a melhor atuação cômica que já vi em um musical. Brilhante!

The Bad

Apesar de fã da trilha sonora, eu sempre achei que todas as melhores músicas se concentram no primeiro ato. Vendo a reação do público, posso dizer que não é apenas uma opinião minha. O segundo ato dá uma caída de ritmo notável.

Chicago possui dois grupos teatrais. O da Broadway e o “nacional” (EUA). O que veio para Toronto por uma semana é o nacional. Não tenho dúvida de que a qualidade do elenco seja a mesma, mas tenho muita dúvida em relação ao tamanho da produção. O que vi no palco foram apenas luzes básicas e cenário quase que inexistente mas, porque a qualidade do elenco é muito boa, a experiência não fica comprometida. Por outro lado, uma produção maior certamente aumentaria o impacto.

The Prolix

Chicago não é daquelas peças que nos faz refletir após assistir. É uma história bem batida sobre corrupção e violência na Chicago do início do século 20. O que chama atenção é notar que muita coisa ali continua sendo aplicável nos dias de hoje. A mídia continua dando manchetes e glamourizando assassinos, e advogados continuam criando histórias comoventes para conseguir perdão do júri e do povo. Em resumo, ensine Suzane Von Richthofen a dançar e cantar que teríamos uma versão tupiniquim de Chicago.

Enfim…

Infelizmente, o musical só ficará por uma semana na cidade. Corra! Mas se não conseguir dessa vez, não se preocupe, pois esse elenco está sempre rodando pelos EUA/CA.

Balcony ou Orchestra?

Balcony… Está muito longe de ser uma super produção que mereça o e$forço.

Serviço

  • O que: Chicago
  • Quando: De 26 a 30 de março
  • Onde: Princess of Wales Theatre (300 King Street West)
  • Quanto: De $25 a $175 – Ingressos online, no Box Office ou pelos telefones (416) 872-1212/1-800-461-3333
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Diogo Lopes mora em Toronto e aproveita seu tempo "livre" de TTC para assistir e escrever sobre filmes para seu site pessoal de cinema. No OiCanadá, escreverá sobre filmes canadenses que valem a pena ser vistos.

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