Experiência
Se intercâmbio fosse uma profissão, é o que eu faria pro resto da vida
[Por Amanda Guedes] Meu primeiro mês em Toronto acabou, e o que posso falar é que a experiência de morar em outro país tem sido muito positiva. A começar pelo desenvolvimento no inglês. Claro que só um mês não é o suficiente pra se tornar fluente na língua, independente do nível em que você chega, mas acredito que o contato diário com a língua, a troca de experiências com os estudantes de todo mundo e as aulas ajudam a apurar a escuta, porque em todo lugar que você vai, as pessoas estão falando inglês, a desenvolver a leitura, uma vez que os jornais, propagandas e avisos são todos em inglês e principalmente, perder a vergonha de falar.
Até porque, existem situações em que ou você fala, ou fala. E então por isso, em apenas um mês é possível perceber a evolução no nível do seu inglês. Se na primeira vez que você foi em um restaurante, não entendeu o que o atendente falou, ou ainda se complicou na hora de fazer o pedido, depois de um mês fazendo isso, você é capaz de lidar com esse tipo de situação facilmente.
Em relação às pessoas, não sei se é sorte ou o que, mas a impressão que os canadenses me passam é de muita cordialidade. Muito mais de uma vez, eu parada no metrô com cara de perdida, tentando identificar qual era o caminho que deveria tomar e sem eu precisar falar nada, veio alguém pra me ajudar, mostrar o caminho e por vezes, andar comigo até a saída correta pra que não me perdesse, e isso acontece o tempo todo. Sem contar o episódio em que perdi minha carteira e entraram em contato comigo via email para me devolver. Recebi a carteira em casa com absolutamente tudo dentro. Ou seja, se há uma palavra que pra mim descreve bem os canadenses é cordialidade.
Já a rotina de intercambista nesse primeiro mês foi, basicamente, ir às aulas, conhecer pessoas na escola, sair para explorar a cidade e treinar o inglês da melhor forma possível: nas trocas de experiências com outros estudantes!
Sempre vem a perguntar: fazer intercâmbio, vale a pena? A minha única resposta pra isso: se intercambista fosse uma profissão, seria isso que eu faria pro resto da vida!
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