Saúde
Canadá aprova lei que permite o suicídio assistido
Em uma decisão histórica da suprema corte, em fevereiro de 2015, a proibição da morte assistida foi considerada inconstitucional. O caso ficou conhecido como Carter X Canadá e a decisão dos juízes foi unânime
Os juízes postergaram a implementação da prática por um ano. Nesse período, o governo deveria “fabricar” a nova lei que regulamentaria a morte assistida. O debate no congresso e na sociedade foi intenso e, em fevereiro de 2016, o governo pediu mais tempo à corte.
Então, a corte fixou um novo prazo: 1o de junho. A lei foi finalmente homologada na última sexta, dia 17 de junho, com duas semanas de atraso.
A lei estabelece que médicos podem auxiliar no término da vida de pacientes adultos que expressem sua vontade de morrer, doentes com doenças incuráveis, que estejam experienciando dores insuportáveis e que a morte natural irá acontecer em um futuro próximo.
A lei recebeu críticas de todos os lados. A maioria do Senado a considera restritiva demais. O Senado tentou mudar a lei, mas não conseguiu
Segundo o governo a nova lei é o possível atualmente e nada impede de ser modificada no futuro. Dentre os médicos e outros profissionais da saúde, há muitos que dizem que não se sentem confortáveis em auxiliar na morte. Nesses casos, o profissional irá indicar outro médico
Suíça, Holanda, Colômbia, Albânia e Japão são os outros países onde a morte assistida é legal. Nos EUA, alguns estados como Washington, California, Oregon, New Mexico e Vermont também permitem