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E se… não existissem fronteiras?

Você acha que os EUA seriam invadidos por latinos?

A Europa quebraria?

É isso o que diz o discurso conservador.

Mas ele está errado, pois interpreta a teoria econômica de forma infantil, considerando que cada sociedade possui um número fixo de empregos.

Segundo a Superinteressante de outubro, não é bem assim que as coisas funcionam.

A história mostra que imigrantes não roubam empregos. Eles criam empregos.

A análise de uma década de dados do mercado de trabalho americano conclui que o aumento no número de imigrantes faz crescer a quantidade de vagas de trabalho. Hoje, um em cada seis trabalhadores ativos nos EUA nasceu fora do país, e sua economia segue a todo vapor, com uma taxa de desemprego de 3.9%.

No Brasil, a maior obra de imigrantes está em São Paulo, cidade que corresponde a 10% do PIB nacional.

Isso acontece porque imigrantes não são mercadorias. São bens de capital, e criam riqueza.

De cara, eles ampliam o mercado consumidor e, em um segundo momento, começam a criar negócios e abrir empresas.

Um dos criadores do Google, Sergey Brin, nasceu na União Soviética e foi aceito como refugiado político nos EUA quando tinha 6 anos.

O fundador da Apple, Steve Jobs, era filho de um imigrante Sírio chamado Abdul Jandali.

Seja dando origem a gigantes do Vale do Silício ou montando barraquinha de comidas típicas, imigrantes bombam economias.

Aí, a gente pensa: “Se não existissem fronteiras, então toda a população de países pobres se mudaria para os países ricos.” Pois, então, não é bem assim, e a Europa é exemplo disso. A União Europeia permite fluxo livre de trabalhadores entre os 28 países-membros, e ainda assim o percentual de quem decidiu migrar é consideravelmente baixo.

Nem todo mundo está disposto a tentar a sorte num país estranho, ficar longe da família, vivenciar uma outra cultura, aprender uma nova língua.

E os economistas confirmam — um planeta sem fronteiras seria duas vezes mais rico, mais diverso, mais livre.

Para ler a matéria completa: Superinteressante Edição 394 (outubro 2018), A Era da Burrice.

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