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Canadá mantém programas de imigração ativos apesar da pandemia

O país continua a botar a fila de candidatos à imigração pra andar e, no dia 18 de março, já no calor da crise detonada pelo covid-19, o governo disparou convites para 668 candidatos à imigração para que comecem a providenciar a documentação e iniciar assim seus processos. 

Apesar de toda a confusão causada pela pandemia ter deixado tudo mais lento no setor do governo que toca a imigração — o Immigration Refugees and Citizenship Canada ou IRCC — o Canadá reafirma, mais uma vez, seu interesse em trazer mais gente para o país e isto acontece porque, com crise ou sem crise, o país precisa de mais gente para manter-se em funcionamento, independente do estado geral da sua economia. 

Até o final dos 1980, no entanto, quando havia uma estagnação econômica, o país fechava as suas portas por completo ou deixava só uma pequena fresta aberta.

Por isso, nas últimas décadas, observando uma ligação direta entre a economia e os níveis de imigração, ficou claro para as autoridades que o país precisa de um fluxo constante já que vive sob a expectativa de aposentadoria de cerca de 9 milhões de trabalhadores até o fim desta década. 

É esta realidade, aliada à baixa taxa de natalidade, que de fato move a imigração — e não o sobe e desce da economia. E um bom exemplo disso ocorreu em 2008 e 2009, quando a recessão foi forte, mas não afetou a chegada de novos imigrantes.

Agora a situação é mais grave e bem mais imprevisível, mas o país tem agido de forma sólida no combate ao covid-19 — há críticas que procedem, mas, de um modo geral, o controle tem sido ativo e o governo parece disposto e bem equipado para manter as pessoas e os negócios em relativa segurança também no aspecto econômico.

Portanto, é hora de aproveitar qualquer tempo livre para investir no aprimoramento do domínio da língua, no estudo dos vários caminhos para a imigração e na organização dos documentos necessários para uma candidatura. Porque do lado de cá só uma certeza: o país continuará a precisar de estrangeiros dispostos a morar, trabalhar e construir uma vida nova no Canadá.

Fernanda é carioca, publicitária, desenvolvedora web, co-fundadora e editora-chefe do OiCanadá. Imigrou para o Canadá no final de 2006 e se tornou cidadã canadense em 2011.

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