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Pandemia acelera digitalização de imigração, residência permanente e cidadania

Já estava nos planos do Ministério da Imigração trazer todos os processos para o mundo virtual, mas a pandemia deu um empurrão no moroso processo de transição, colocando online de uma vez por todas vários serviços importantes. 

O primeiro item a mudar de presencial para o universo digital foram as cerimônias de juramento de cidadania que já em abril de 2020 fizeram a conversão sem problemas.

Depois, em novembro, foi a vez de uma nova plataforma para testes de cidadania surgir online, em versão experimental para convidados. O processo de landing de imigrantes fez o mesmo caminho um mês depois. Apesar de casos mais complexos ainda serem feitos com entrevista presencial, o recém-chegado pode agora declarar no novo portal que já está em solo canadense, confirmar seu endereço no país e fazer o upload de uma foto recente a ser usada no seu novo cartão de identidade. E, após a confirmação do carregamento correto da fotografia, o documento deve chegar à residência do requerente dentro de uma semana. 

Já em abril de 2021, sete programas de imigração ganharam versão online em caráter de teste: 

O Provincial Nominee Program (PNP), o piloto para áreas rurais do norte do país, o piloto dedicado ao setor de agricultura e processamento de alimentos, o stream das províncias da costa leste e ainda três itens exclusivos do Québec — o programa especial para investidores, outro para empreendedores e o terceiro que é para profissionais autônomos.

O governo também aproveitou a apresentação do seu novo orçamento para alocar CAD $430 milhões para completar seu esforço de digitalização de todo o processo de imigração. De acordo com o Ministério, o objetivo é eventualmente eliminar o uso da dobradinha papel e correio independente da pandemia, mantendo também os encontros presenciais apenas para casos e momentos especiais. 

Confira a novidade no site do governo canadense, em inglês.

Fernanda é carioca, publicitária, desenvolvedora web, co-fundadora e editora-chefe do OiCanadá. Imigrou para o Canadá no final de 2006 e se tornou cidadã canadense em 2011.

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