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Terremoto faz Toronto tremer

O tremor durou poucos segundos e confundiu muitos moradores de Toronto, que não sabiam que se tratava de um terremoto. E você, o que fazia quando a terra tremeu?

Passava das duas da tarde quando a rotina de quem trabalha perto da Bay Street, no centro de Toronto, mudou de repente. “O prédio começou a tremer e teve que ser evacuado às pressas”, conta Alex Silva, que trabalha na área.

Tratava-se de um terremoto de grau 5 na escala Richter (intensidade moderada) e cujo epicentro foi a 53 quilômetros ao norte de Ottawa. O abalo foi sentido em Montreal, Toronto e até Nova York e provocou a queda de uma ponte na cidade de Bowman, na província do Québec. Apesar do susto, segundo a Agência de Notícias Reuters, não há relatos de feridos.

Em Toronto, o terremoto causou muita confusão e até gargalhadas. Confira algumas histórias:

“Eu estava em casa quando senti o prédio mexendo de um lado para o outro. Levantei e fui até a sala, onde a estante também estava mexendo. Pensei que o prédio estivesse caindo e saí correndo pelas escadas. Lá embaixo encontrei outros moradores assustados. Daí liguei pro meu marido e perguntei se ele tinha sentido o tremor, mas ele disse que não tinha percebido nada porque estava dirigindo. Finalmente ele falou que tinha ouvido a notícia do terremoto no rádio e, depois do susto, confesso que acabei achando bacana a experiência de ter testemunhado o primeiro terremoto da minha vida”.

Gabi Veras, jornalista

“Eu tava em casa trabalhando, quando percebi a casa ligeiramente tremendo. Como eu tinha colocado roupa pra lavar, achei que podia ser a máquina. Só que o tremor foi aumentando a ponto de fazer a porta e a janela baterem e vi que tinha alguma coisa errada, a máquina não era capaz de provocar aquilo tudo. Poucos minutos depois minha irmã me ligou e me contou do terremoto. Liguei imediatamente pra creche da minha filha pra saber se ela estava bem, e as funcionárias contaram que por lá ninguém tinha sentido nada”.

Camila Lins, psicóloga

“Eu tava indo almoçar, quando uma amiga liga preocupada querendo saber se eu estava bem e fiquei sem entender. Como eu estava em movimento na hora do terremoto, não senti o abalo. Mas minha amiga disse que jurava ter visto o sofá tremer, a água mexer dentro do copo e a gente mandou ela sair de casa porque achávamos que o prédio ia desabar. Enquanto isso já ligamos pra uma outra amiga que mora na mesma área, perto da College St, e ela disse que o prédio dela também tinha tremido. Pedimos ajuda ao Google e logo descobrimos o que tinha acontecido”.

Tammy Peix, coordenadora de curso de idiomas

“Foi muito engraçado, quando o tremor começou eu tava em casa no computador e pensei que era o vizinho aprontando alguma coisa, pregando algo na parede, sei lá. Depois lembrei que estava esperando a visita de uns rapazes para consertar uma goteira no teto da minha casa e achei que eles tinham chegado sem que eu tivesse visto. Fui até o quintal pra ver se eles estavam no telhado consertando o vazamento, mas não havia ninguém. Àquela altura o tremor tava ainda maior e só me restou pensar que se tratava de uma bomba em protesto ao G20, que acontece neste fim de semana em Toronto. Ou seja, a última coisa que me veio à cabeça foi um terremoto! Passada a confusão, dei muita risada e agora tenho mais uma história pra contar”.

Magno Barros, empresário

Já eu, esta repórter que vos fala, estava no meio de uma gravação na cozinha de um restaurante e não percebi nada porque o tremor se confundiu com o barulho e a vibração de uma geladeira e um exaustor gigantes ligados bem ao meu lado. Já a cinegrafista Martha Rangel sentiu a câmera tremendo e achou que era o seu telefone tocando no modo vibratório (vale uma risadinha).

Uma outra equipe do OiCanadá estava fazendo uma reportagem no Ontario Place, quando a terra tremeu. Ironicamente, Christian Pedersen e Eric Major tinham acabado de tirar uma foto da atração chamada “Earthquake” (terremoto em inglês), dentro do Wild World of Weather. A propósito, o post sobre o Ontario Place vai ser publicado na semana que vem.

Pra todos os efeitos, o site Monitor Global monitora e registra os terremotos ao redor do planeta em tempo real e ainda dá dicas sobre o que fazer caso a terra trema na sua cidade. Vale uma navegada.

E você, onde estava na hora do terremoto?

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Julieta é curiosa, subjetiva e prolixa. É também contraditória o suficiente para admirar o que é simples. Não perde a oportunidade de puxar uma boa prosa, seja na fila do supermercado ou durante uma viagem de avião. Antes de tudo, se interessa por pessoas e pela origem das coisas. Desde os sete anos, quando seu pai comprou uma câmera vídeo, sonha em ser jornalista. O sonho a levou à Universidade Federal de Pernambuco, onde a recifense se formou em Jornalismo. Das brincadeiras com a câmera do pai, veio a paixão pelas telas e pela linguagem audiovisual. Começou na TV Universitária de Pernambuco, passou pela TV Alepe, TV Asa Branca (Caruaru/PE), TV Cultura e TV Globo Nordeste. Em 2008 se mudou para o Canadá, onde juntou sua experiência em televisão com a liberdade da internet. No OiCanadá, Julieta faz o que mais gosta e melhor sabe fazer: contar histórias.

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