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Passaporte para a ioga

A palavra ioga significa união ou conexão. Uma conhecida professora de ioga de Toronto criou um passaporte através do qual você pode praticar essa disciplina em diversos estúdios da cidade. Conheça essa novidade e como a ioga mudou a vida dela.

A ioga (ou yoga) é um dos exercícios que mais vem ganhando adeptos ao longo dos anos. Só na América do Norte, a estimativa é que entre 25 e 30 milhões de pessoas praticam essa disciplina originária da Índia. O reflexo desse sucesso pode ser visto na Grande Toronto, onde existem vários estúdios de ioga, e a cada semana surgem novos estabelecimentos. Pensando nesse crescimento, foi criado há quatro anos, o Passport to Prana, um cartão digital que dá o direito a praticar aulas de ioga em qualquer um dos quase 50 estúdios participantes.

Com o passaporte, que se parece com um cartão de crédito, o usuário tem acesso a um site onde pode controlar sua frequência às aulas em tempo real, ver lista de estúdios, mapas, horários e outras informações. O custo do Passport to Prana é $30, e a média de preço de uma aula em Toronto é $18. Isso significa que usando o cartão apenas duas vezes já sai mais barato do que pagar por duas aulas normais.

O projeto estará também disponível em Ottawa, e futuramente chegará a Calgary e Vancouver. Para mais informações, clique aqui.

Felicidade

A idealizadora do Passport to Prana é YuMee Chung, uma ex-advogada, que procurou na ioga uma forma de aliviar o estresse e ficar em boa forma. Ela acabou se apaixonando por essa prática, tornando-se professora, e eventualmente abriu seu próprio negócio, o Jivamukti Yoga. “Eu queria ser uma guerreira pela justiça e trabalhar pelo interesse público, mas após cinco ou seis anos, simplesmente percebi que poderia contribuir ao mundo de forma mais direta e alegre, ensinando ioga.” – diz YuMee em entrevista ao OiCanadá.

YuMee Chung trocou o direito pela ioga

YuMee Chung trocou o Direito pela Ioga

O Jivamukti Yoga é um dos estúdios mais conhecidos de Toronto e filiado ao estúdio de mesmo nome em Nova York, local onde você pode fazer a sua ioga ao lado de gente famosa, como Sting e Uma Thurman. YuMee, que realiza palestras e dá aulas internacionalmente, ensinou ioga a presidentes de corporações, diretores de Hollywood e celebridades como Val Kilmer e Diane Lane. Para ela, quando as pessoas pisam no tapete, elas são todas iguais. “É apenas você, sua respiração, e sua consciência interna.” – conta YuMee – “É um alívio deixar suas funções, responsabilidades e papéis na porta de entrada, e ficar inteiramente no seu autêntico eu durante a prática da ioga. Como a fama e a fortuna podem ser bons se você não está feliz consigo mesmo?”

Estilo de vida

Questionada sobre a ioga ser um estilo de vida ou apenas algo pra fazer na academia de ginástica, YuMee disse que as pessoas muitas vezes vão à ioga para encontrar alívio ao estresse, curar ferimentos e ficar em forma. No primeiro momento, elas podem trabalhar em casa usando um vídeo ou assistindo a uma aula semanal, seja na academia ou em um centro comunitário. “Aqueles que permanecem, inevitavelmente encontrarão na prática da ioga uma mudança em suas vidas e em um nível mais profundo.” – conta.

Segundo ela, a ioga causa impacto na forma como você vive o seu dia. Ela o torna mais esperto e atento para as escolhas que você faz e, inevitavelmente, afeta a sua dieta, as coisas que você faz com seu tempo livre, a quantidade de horas que você dorme. “Eu conheço ioguis em seus 50 e 60 anos de idade que dizem que estão saudáveis, mais relaxados e geralmente mais felizes do que eram em seus 20 anos.”

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Christian Pedersen é natural de Santos, São Paulo. No Brasil, trabalhou na gravadora Roadrunner Records, depois abriu um escritório de promoção e marketing para bandas e artistas, tendo clientes como a gravadora BMG, os selos Geléia Geral e Dubas. Christian mudou-se para Toronto em 2002, e virou cidadão canadense em 2007. Escreveu a coluna Conexão C no Brasil News em março de 2007 e, de maio a outubro de 2008, foi editor-interino do jornal. Do fim daquele ano, até outubro de 2010, foi editor e co-fundador do blog OiToronto.

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