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Artista retrata contrastes entre Toronto e Luanda

Depois de morar por dois anos e meio em Angola, a artista plástica Solange Escosteguy Cardoso acaba de se mudar para Toronto e retratou em imagens o que ela chama de “choque cultural”.

“Já vivi muitas vezes em países do chamado ‘primeiro mundo’, mas vindo de Angola, a chegada a Toronto é um inevitável choque cultural. Angola foi uma experiência muito forte e só quem viveu lá pode entender e perceber as grandes contradições desse pobre país rico. Umas prazerosas, outras difíceis, todas as vivências em Angola foram extremamente enriquecedoras, sobretudo para uma brasileira que tem suas raízes em um país com 500 anos de história ligados à África, e ainda mais diretamente a Angola”, conta Solange Escosteguy Cardoso, esposa do Cônsul-Geral do Brasil em Toronto e artista plástica que brinca com a fotografia colecionando vivências.

Enquanto Angola é um país em reconstrução que vive em paz há 8 anos depois de 40 anos de guerra, Toronto é uma cidade em contínua modernização.

Luanda

Toronto

O trânsito caótico de Angola comparado ao tráfego organizado de Toronto.

Luanda

Toronto

A imagem da zungueira, mulher angolana, uma guerreira da sobrevivência, que com seu filho nas costas carrega a cesta que vai garantir o seu dia, contrasta com os mercados de Toronto, onde olhos ávidos alimentam a nossa gula.

Luanda

Toronto

As ruas sujas de Angola em nada se parecem com o verde alegre de Toronto e a limpeza da cidade.

Luanda

Toronto

Escola do Salesianos, um oásis em pleno Roque Santeiro, maior mercado aberto ao sul do Sahara conhecido no chamado bairro da “Lixeira” e a Universidade de Toronto que, com sua austeridade, é um exemplo da tradição cultural da cidade.

Luanda

Toronto

A favela do Roque Santeiro, sem água nem energia elétrica, coberta pela poeira de meses de seca me faz pensar na tranquilidade do verde e das flores que encontrei em Toronto. Essa é uma diferença que dói…

Luanda

Toronto

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Julieta é curiosa, subjetiva e prolixa. É também contraditória o suficiente para admirar o que é simples. Não perde a oportunidade de puxar uma boa prosa, seja na fila do supermercado ou durante uma viagem de avião. Antes de tudo, se interessa por pessoas e pela origem das coisas. Desde os sete anos, quando seu pai comprou uma câmera vídeo, sonha em ser jornalista. O sonho a levou à Universidade Federal de Pernambuco, onde a recifense se formou em Jornalismo. Das brincadeiras com a câmera do pai, veio a paixão pelas telas e pela linguagem audiovisual. Começou na TV Universitária de Pernambuco, passou pela TV Alepe, TV Asa Branca (Caruaru/PE), TV Cultura e TV Globo Nordeste. Em 2008 se mudou para o Canadá, onde juntou sua experiência em televisão com a liberdade da internet. No OiCanadá, Julieta faz o que mais gosta e melhor sabe fazer: contar histórias.

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