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Caneca térmica reutilizável

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10 resoluções sustentáveis para sua vida no Canadá neste ano

O ano de 2020 começa com a conversa sobre o aquecimento global tendo que virar ação por parte dos governos e grandes poluidores do mundo depois de um verão de enchentes no Canadá e do fogo destruindo a Amazônia e a Austrália. Mas cada um de nós pode também ajudar um pouquinho, esverdeando sua vida, pressionando empresas e governos a mudarem a rota destruidora e adotando novos hábitos. Confira aqui 10 ações simples e cotidianas que podem causar um impacto positivo no nosso meio ambiente.

1) Dar um drible nas sacolas de plásticos e nos cinco centavos que se paga por cada uma delas em várias províncias canadenses é um ótimo começo. Leve sua própria sacola de pano debaixo do braço para onde quer que você vá, mas especialmente na hora de fazer compras.

2) Ter uma garrafinha e uma caneca térmica reutilizáveis e dizer não a copinhos de plástico e de papel (os copos de café de papelão tipo Starbucks ou Tim Hortons) é tudo de bom porque os danados NÃO são recicláveis — e menos ainda as tampas destes copos, viu?

3) Avise o garçom ou o caixa de que você não quer canudinho. Faça o mesmo em relação àqueles pacotinhos de molho tipo ketchup e mostarda se você não tem intenção de usá-los — eles vão jogar o negócio fora se você só devolvê-los, sabia? Por isso diga não antes, para que os saquinhos nem cheguem a ser entregues.

4) Dê preferência a lojas que aceitem que você use e reuse suas próprias embalagens de vidro ou plástico no lugar do material descartável que envolve frutas, legumes, verduras, grãos e carnes. O IGA faz isso no Quebec. O Bulk Barn faz isso no país todo. Pergunte na sua loja de sempre se eles topam que você traga seu próprio contêiner — de repente você até semeia a ideia na cabeça do pessoal, já pensou?

5) Leve suas pilhas e eletrônicos para os pontos de reciclagem que existem em lojas tipo Staples. Dê uma pesquisada de leve na Internet porque há sempre iniciativas locais agitando a reciclagem de itens tóxicos e complicados.

6) Aprenda a separar direitinho o lixo da sua casa. Várias cidades têm apps ou páginas na internet explicando em detalhes o que é de fato reciclável e o que não é. Leve a sério também o lixinho compostável. Quem mora em casa precisa também conferir porque muitos municípios oferecem adubo de graça. Além disso, dá pra você mesmo começar a sua unidade de compostagem no quintal — é fácil e muito menos inconveniente do que as pessoas imaginam.

7) Diga não às máquinas de café que usam embalagens plásticas para cada dose de cafézinho. E se você se animar, pode até voltar a tomar o café à moda de antigamente no Brasil, usando um coador de pano. Os amigos canadenses vão achar tudo isso um charme irresistível — green e cheio de herança cultural.

8) Dê preferência total a produtos naturais, evitando sempre que possível tudo que for industrializado. O planeta vai sair no lucro, mas a saúde do seu corpinho também vai agradecer de joelhos.

9) Pense duas vezes antes de fazer uma compra, reduzir o consumo de uma maneira geral é essencial pro futuro dessa coisa chamada humanidade nesta bolinha que chamamos Terra. A medida ainda vem com um efeito colateral dos mais positivos no seu bolso. Evite também o desperdício (embalagens grandes demais e porções exageradas de comida nos restaurantes, por exemplo, são muito comuns na América do Norte).

10) Conheça melhor o que rola na sua cidade — há programas onde você ajuda a colher frutas dos quintais e recebe parte das delícias como “pagamento”, existem cozinhas comunitárias onde você faz novos amigos, aprende receitas baratas e fáceis e ainda sai com a barriga e a tupperware cheias. E não faltam oportunidades de voluntariado — além de ajudar os outros, ser voluntário no Canadá conta pontos no seu currículo, é uma forma poderosa e gratuita de dar uma melhorada no seu inglês ou francês e também uma mão na roda para ampliar a sua network.

Fernanda é carioca, publicitária, desenvolvedora web, co-fundadora e editora-chefe do OiCanadá. Imigrou para o Canadá no final de 2006 e se tornou cidadã canadense em 2011.

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