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“Bebês da tempestade de gelo” enchem hospitais de Toronto
[METRO NEWS] No final de 2013, Jayme Hay-Mendoza não estava planejando ter outro filho. Mas tampouco imaginava que uma tempestade de gelo iria cortar a eletricidade por quatro dias.
Confinada em seu apartamento de um quarto em Oshawa, Jayme, seu namorado, James Weir, e sua filha de 2 anos rapidamente esgotaram as poucas atividades e distrações em que conseguiram pensar – cartas e um jogo chamado Manhunt.
“A gente só queria manter o corpo quente”, disse Jayme, 20. Uma atividade em particular foi mais eficaz do que as outras, “então fizemos muita atividade física”, ela disse com uma risada, “Não havia mais nada para fazer e estava muito frio.”
Em setembro de 2014 Jayme deu à luz a uma menina, seu saudável ice storm baby, no Lakeridge Health em Oshawa.
Até o dia 26 de setembro já haviam sido contabilizados 192 nascimentos em Lakeridge, conforme Kim Moran, coordenadora de Cuidados Médicos do programa de maternidade do hospital. “Nós não temos uma cama vazia. O lugar está cheio: é mãe pra lá e prá cá o tempo todo.”
A alta demanda pelo curso de preparação para o parto foi a primeira pista que Kim recebeu sobre um possível aumento no número de nascimentos. As concepções da tempestade de gelo foram assunto de corredor em toda a enfermaria.
Kim reconhece que há uma flutuação natural na taxa de nascimentos, e as explicações podem ser bem interessantes (ela jura que houve um pico nove meses depois que 50 Tons de Cinza foi lançado). Se a teoria da tempestade de gelo guarda alguma verdade, ela diz, vai haver muitos aniversários no começo de outubro.
Três hospitais — Sunnybrook, North York General e Humber River Regional — disseram ao Star que não perceberam o boom.