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Metade dos apartamentos colocados à venda em Toronto no ano passado foram adquiridos por investidores

O mercado de condomínios continua em expansão na Greater Toronto Area, mas grande parte dos proprietários não têm a intenção de transformar seus apartamentos em lares. Pelo menos não para si próprios.

Um relatório divulgado na sexta-feira (6) pela empresa de análise de mercado Urbanation, em conjunto com o CIBC, mostra que cerca de 80% de todos os imóveis vendidos no GTA em 2017 eram em condomínios.

Destes novos condomínios, nada menos que 48% foram comprados por “investidores de aluguel” — pessoas que compram apartamentos com o propósito único de alugá-os.

Em geral, o relatório afirma que esses investidores tendem a ter entre 40 e 60 anos, com riqueza disponível, e “muitas vezes abordam o investimento em condomínio como parte de sua estratégia de poupança para a aposentadoria ou como um plano para ajudar seus filhos a entrarem no mercado”.

O relatório também identificou que nada menos que 44% dos investidores com hipoteca iniciada 2017 estão em uma posição de fluxo de caixa negativo — quando a renda do aluguel é menor que o valor da hipoteca (parcela + juros) mais as taxas de manutenção do condomínio.

No atual momento, esses investidores estão com um fluxo de caixa negativo: 34.5% têm déficit de $1,000 todo mês, enquanto 20% deles possuem déficit mensal entre $500 e $1,000.

Porém, para a maioria dos investidores, o objetivo é dar uma entrada de 20% do valor do apartamento em uma unidade de pré-venda, aguardar a apreciação do imóvel durante a construção, e alugar a unidade após a conclusão da obra por um valor que cubra os custos de manutenção e a hipoteca.

Além disso, a apreciação média de imóveis em condomínios entre a fase de pré-venda e a de registro — o que leva 5 anos em média — tem sido de 51%.

A Urbanisation e a CBC conduziram um grupo focal com alguns dos principais corretores de condomínios da região, em um esforço para aprender mais sobre esses compradores e suas motivações.

Todos os corretores concordaram que “os imigrantes locais representam uma parcela significativa dos investidores”, segundo o relatório, enquanto os compradores internacionais representam menos de 10% de sua clientela.

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Fernanda é carioca, publicitária, desenvolvedora web, co-fundadora e editora-chefe do OiCanadá. Imigrou para o Canadá no final de 2006 e se tornou cidadã canadense em 2011.

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