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Canadá fica entre os dez melhores países do mundo para mulheres

O Banco Mundial avaliou as leis e garantias oferecidas às mulheres em todos os países do mundo e, com 97.5 pontos, o Canadá surge em 8º lugar, enquanto o Brasil fica na 68ª posição, com nota de 81.88 pontos.

Um pouco mais da metade da população do mundo é composta por mulheres. Ou seja, o crescimento econômico de qualquer nação depende de leis que ofereçam condições de igualdade de gêneros. Por isso mesmo, o Banco Mundial tem se debruçado sobre o assunto e este ano publicou um relatório com uma radiografia da evolução do tema na última década.

Seis economias tiraram nota máxima no estudo: Bélgica, Dinamarca, França, Letônia, Luxemburgo e Suécia. O maior avanço entre os primeiros colocados foi notado entre os franceses, que de 2009 para cá aprovaram leis contra assédio no trabalho e violência doméstica além de terem introduzido a licença parental remunerada. As novidades fizeram o país saltar de 91.88 para 100 pontos.

Na média, no entanto, o mundo mal chega a 75 pontos, o que quer dizer que a mulher só tem ¾ dos direitos garantidos aos homens. Mas as melhorias vão se somando. Dez anos atrás, esse número ficava em torno dos 70 pontos.

Os oitos indicadores avaliados no estudo do Banco Mundial são a Liberdade de ir e vir (se há segurança e possibilidade de se deslocar livremente), a Possibilidade de trabalho (a presença de leis que afetam a possibilidade e a decisão de uma mulher de trabalhar ou não, inclusive com a penalização do assédio), Remuneração  (o efeito das leis sobre o trabalho remunerado — ou não — executado por mulheres e sua equiparação ao valores pagos aos homens), o Estado Civil (uma avaliação do posicionamento legal sobre como e quando uma mulher se casa ou se divorcia e que inclui também garantias contra violência doméstica), o Maternidade (a presença de leis que apoiem a mulher a voltar ao trabalho após o nascimento de um filho/a),  Negócios uma análise das barreiras enfrentadas por uma mulher para abrir e/ou tocar um negócio, Propriedade e Herança (considera as diferenças legais entre homens e mulheres em relação à propriedade e herança), e Aposentadoria (o valor e acesso a aposentadoria).

O calcanhar de Aquiles do Canadá, segundo o relatório, seria o item Maternidade, e está relacionado à falta de uma estratégia nacional para a oferta de creches gratuitas ou a baixo custo (veja nossa matéria sobre custos de child care aqui). Esta, aliás, é a única categoria em que o país não tira 100, ficando com apenas 80 pontos.

Já na América Latina, os destaques ficam com o Paraguai e seus 94.38 pontos e também o Peru que chegou à marca dos 95. O Brasil, com 81.88, tem ainda muito a caminhar, em especial nos quesitos Maternidade, que teve nota 80, e Remuneração e Negócios, pontuados em 75. Mas, disparado, o título de pior desempenho brasileiro se encontra na categoria Aposentadoria, que não passou dos 25 pontos.

Para mais detalhes, acesse o relatório em inglês aqui.

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