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Como se preparar para a sua chegada ao Canadá

Quando planejamos qualquer viagem para o exterior, algumas das dúvidas comuns são: Qual tipo de roupa levar? Devo fazer uma mala grande ou pequena? De quanto dinheiro vou precisar? Quais os documentos necessários para a Imigração? Como vou me comunicar se não falo inglês? Será que devo decorar algumas frases em inglês para uma emergência? Essas perguntas estiveram na minha mente durante meses, dias e horas antes de aterrissar em Toronto.

Apesar de ter conversado como todo mundo que eu conhecia que já havia tido experiência no exterior, para mim, o Canadá era a minha primeira viagem internacional (eu não havia ido nem pra Argentina), e a ansiedade controlava a minha mente. As dúvidas só aumentavam, até que escrevi tudo o que precisava fazer em uma folha e organizei cada tópico. A cada item finalizado, eu escrevia “ok”.

Para a imigração é muito importante se manter tranquilo e sereno. Não é tão aterrorizante como dizem. Veja algumas dicas.

  • Separe os documentos mais importantes: o passaporte e o visto.
  • Mantenha com você os papéis do visto que sua agência de viagem, despachante ou consulado lhe entregar.
  • Não tenha vergonha de perguntar aos outros sobre suas experiências com a imigração.
  • Leia sobre o assunto (aqui no OiCanadá).
  • Compartilhe suas dúvidas com a agência, amigos e parentes.
  • Quanto mais informação você tiver, mais confiante estará, e terá controle sobre o nervosismo (que é normal sentir na Imigração).

Como eu disse no artigo anterior sobre voluntariado, eu não falava nada de inglês. Então, antes de pegar o voo para o Canadá, fui conhecendo outros brasileiros e perguntava qual era o seu nível de inglês e se poderiam me ajudar no voo, caso eu necessitasse. Porém, por sorte, um brasileiro sentou ao meu lado e me ajudou o tempo todo.

Já em Toronto, eu descobri que o carrinho de bagagem custava $2, o que no Brasil é de graça (quem disse que eu consegui retirar e utilizar este carrinho?). Se você estiver vindo com mais de uma mala, a dica é trazer no bolso algumas moedas canadenses de $2, o famoso toonie.

Em seguida, fui seguindo o fluxo dos outros brasileiros que estavam no meu voo.

Ao chegar à imigração, eu disse: “I am not speak good English” (tentando dizer que eu não falava inglês). O atendente sorriu e pediu para entregar a carta da escola, o passaporte, o papel do voo e fez perguntas como: qual era o meu visto e por que eu escolhi o Canadá. São perguntas apenas para confirmar as informações que estão no seu passaporte e o tipo de visto (study ou study/work). Quando eu não entendia, eu dizia: “Repeat please”. Dica: Não diga essa frase, é melhor você dizer: “Sorry?” (é mais educado)!

Novamente, segui o fluxo até chegar a duas portas: a porta esquerda era a conexão para o lado oeste do Canadá (lembrando que, no voo, a maioria dos brasileiros que conheci ia para Vancouver). A minha porta era à direita (desembarque para Toronto), e ao sair, eu deveria ter encontrado o traslado do aeroporto até a minha homestay. Cadê o motorista com meu nome?

Ao pegar meu celular, não havia sinal e o pânico iniciou. Queria informações e só ouvia pessoas falando em inglês. Então, eu sentei na frente da porta de desembarque. Daí eu tentei usar o telefone público, quem disse que eu consegui?

As cadeiras do aeroporto ficavam entre a porta e os aparelhos de telefonia. Ao me sentar, ouvi uma voz brasileira falando no telefone. Ela se chamava Amanda e falava mais inglês que eu, porque ela havia conseguido falar no telefone público.

Ela estava tendo o mesmo problema com o traslado e fomos juntas até o balcão de informações. O atendente nos ajudou, conferiu nossas cartas da homestay e, por sorte do destino de novo, ficaríamos em casas próximas. No fim, dividimos um táxi com a ajuda deste querido canadense.

Eu encontrei a Amanda no primeiro e no último dia de intercâmbio. Ela já retornou para o Brasil, pois tinha vindo estudar apenas um mês e também estudávamos em escolas diferentes.

Minha experiência aqui está sendo enriquecedora tanto para conhecer pessoas de outras nacionalidades quanto para aprender a ser mais independente. Por isso, eu repito: Não tenha medo de pedir ajuda! Depois do aperto pelo qual passei, escrevo aqui e compartilho essa história para ajudar outros que estejam se aventurando a conhecer outros países.


foto: rosebennet

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