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Tomar um cafezinho, à beira da morte

Você gostaria de manter-se vivo por aparelhos indeterminadamente até sua morte? Caso você não responda mais por si próprio quem cuidará de você? E se, de repente, você perder toda sua família num acidente? Essa e outras questões podem ser conversadas tomando um cafezinho no Death Cafe, em Toronto.

Não importa se você está no primeiro mundo, se é canadense, se é brasileiro, se é rico ou pobre, é fato: uma hora o jogo acaba. De uma forma ou de outra todos morreremos. Infelizmente (sim, infelizmente), nossa sociedade tem se tornado asséptica com relação ao assunto. Não vemos, não falamos e até evitamos ouvir sobre a morte. Porém, e se?

Pensando nisso, Jon Underwood criou o Death Cafe em 2010, na cidade de Londres, Inglaterra. Desde então milhares de reuniões têm ocorrido pelo mundo inteiro (em mais de 30 países, incluindo Brasil), sempre tratando do tema de forma bem aberta, não conclusiva, respeitosa e inclusiva. São pessoas de todos os estilos e momentos de vida, tratando sobre o inevitável enquanto ainda há tempo.

Em Toronto já rolaram duas reuniões este ano. Pro ano que vem parece que tem mais. Mas, ainda não é o fim. Vão rolar ainda mais dois Death Cafes em 2015: um em Cambridge (98km de Toronto) e o outro em Kitchener (107km). Dizem que as reuniões não são tão mórbidas assim, no mínimo dá pra treinar o inglês, pra que ele não morra também.

Serviço

  • O que: Death Cafe
  • Quando: Kitchener 04/11/2015, 7pm-9:00pm; Cambridge 19/11/2015, 7pm-8:30pm
  • Onde: 299 Sydney St. S, Grand River Unitarian Congregation, Kitchener/ON; 7 Thorne Street, Marigold Whole Life Centre, Cambridge/ON.
  • Quanto: De graça
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Paulistano de berço (São Paulo), Filósofo de formação (Unicamp), Blogueiro dedicado (Blog Numa Fria), Descobridor de Toronto em família (2014).

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