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Motoristas de ônibus são agentes sociais importantes

Eu não uso transporte público com frequência, mas nunca esqueço uma cena que presenciei em um ônibus aqui em Toronto há alguns anos. Eu estava sentado bem na frente e acompanhei a situação de camarote.

O ônibus fazia sua rota normalmente quando uma senhora de idade abordou a motorista. A senhora estava visivelmente confusa e começou a fazer perguntas sem sentido à motorista. A motorista perguntou para a senhora onde ela estava indo e a senhora não soube responder. Percebendo a situação, a motorista falou pelo rádio com alguém (não sei quem) e foi orientada a levar a senhora para um centro de assistência social que poderia cuidar do caso.

A motorista anunciou no microfone do ônibus que todos deveriam descer no próximo ponto e que um outro ônibus estava a caminho para nos pegar. Todos desceram e em alguns minutos havia um outro ônibus para nós. A motorista seguiu com a senhora para o destino combinado.

Nessa semana uma menina de 9 anos foi reunificada com a família. Ela entrou em um ônibus às 3:30 da manhã desacompanhada. O motorista do ônibus abordou a menina e teve papel definitivo para que a situação não terminasse mal.

Quando vi a história da menina, pensei na história da senhora. Mas pensei que essas eram provavelmente histórias isoladas. Lendo meu jornal matinal descobri histórias como essa são mais comuns do que imaginei. Leia esse artigo para saber mais.

Mais alguém já presenciou situação semelhante?

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Moro no Canadá desde 2008. No Brasil eu era psicólogo e trabalhava em uma escola e em consultório particular. No Canadá, me especializei em Mídia Digital e trabalho nas Páginas Amarelas como consultor de mídia. Gosto de escrever sobre aquilo que me interessa: política, economia, tecnologia, comportamento, etc. Versatilidade, acho que essa é a minha marca principal. Hahaha!

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