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Preferido dos estudantes estrangeiros na pandemia, Canadá oferece vacina para os matriculados

A empresa britânica IDP Connect consultou em julho desse ano mais de 4.000 pessoas de 20 países diferentes que planejam ou já estudam fora dos seus países natais e descobriu que a grande maioria continua colocando o Canadá como destino preferido. Segundo os pesquisados, regras claras que incluem até mesmo a possibilidade de iniciar o curso à distância online e a possibilidade de ser vacinado ao chegar são dois aspectos que estão impactando positivamente a decisão de estudar em escolas canadenses.

O país ficou em primeiro lugar em cinco das seis categorias pesquisadas — atenção ao bem-estar dos estudantes estrangeiros, as políticas para entrada e estadia, as regras para trabalho após a conclusão do curso, a segurança tanto de visitantes quanto dos nascidos no local e a estabilidade econômica. E ficou no segundo posto, atrás da Nova Zelândia, apenas no que diz respeito à maneira como lidou com a pandemia.

De acordo com a Statistics Canada, o país recebeu 638.960 alunos estrangeiros em 2019, mas esse número despencou 17% em 2020, ficando em 530.540 em 2020. No entanto, o governo está empenhado em recuperar o mais depressa possível o antigo patamar, já que as instituições de ensino têm um peso considerável na economia do país, gerando mais de 170.000 empregos e movimentando cerca de CAD $22 bilhões por ano. 

Com a pandemia aparentemente sob controle no país, o governo já flexibilizou bastante as regras de entrada. O vai e vem de nascidos nos Estados Unidos ou portadores de green card já está liberado para viajantes que comprovem vacinação completa realizada pelo menos 14 dias antes. E a partir de 7 de setembro a medida deve ser esticada para qualquer pessoa do mundo — lembrando, porém, que o Canadá aceita apenas as vacinas AstraZêneca, Janssen, Pfizer e Moderna. 

Outra data importante será o dia 9 de agosto, quando os passageiros de avião não mais terão a obrigatoriedade de passar três dias em hotéis determinados pelo governo antes de poderem circular pelo país. Sem esquecer, porém, de que todo viajante continuará tendo que comprovar um resultado negativo de teste molecular feito até 72 horas antes da chegada. 

Além disso, há regras específicas para o setor exigem um student permit nas mãos e ainda uma matrícula em uma instituição que tenha um plano de emergência para o enfrentamento da COVID-19.

Aulas e vacinas em setembro

Cada universidade ou college tem seus próprios planos e estão preparados para mudarem de direção caso a situação evolua para pior ou melhor. A maioria espera começar o ano letivo com aulas online, mas certos cursos podem ter algumas atividades presenciais em laboratórios. A ideia comum a todos é de que, assim que possível, os alunos passarão para um modelo híbrido e, em seguida, para encontros normais em sala de aula, tudo dependendo do nível de vacinação que o país conseguir atingir. 

E aqui reside outra vantagem: diferente de um turista, um estudante matriculado e que não esteja vacinado pode entrar no país. Será necessário fazer quarentena de 14 dias, mas a pessoa terá direito a se vacinar no país, imediatamente, e independente da idade.

Para saber mais

(Em inglês)

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