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Onde praticar curling em Toronto

O curling é considerado um dos esportes mais antigos do mundo (criado 300 anos antes do futebol). Quem já praticou sabe o quanto é divertido. Mas se você não o conhece e quer experimentar, o OiCanadá traz uma lista de curling clubs espalhados pela cidade.

Apesar de muita gente nunca ter ouvido falar em curling, nos últimos cinco anos o esporte tem ganhado notoriedade, inclusive no Brasil. O objetivo do jogo, parecido com o bocha,  é simples. Ganha a equipe que lançar as pedras de granitos mais próximas do alvo, um círculo central. Há ainda as famosas vassouras, que são usadas para diminuir o atrito entre a pedra e a pista de gelo, fazendo com que deslizem mais facilmente.

A popularidade do curling não é à toa. Depois das últimas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, que ocorreram no ano passado, o esporte passou a ganhar mais adeptos no mundo inteiro. Quem já praticou sabe o quanto é divertido.

Chad McMullan, jogador e proprietário da Rock Solid Productions, empresa que promove eventos usando o curling como ferramenta,  esteve em São Paulo em agosto de 2010 para divulgar o esporte no Brasil, em um evento patrocinado pela marca Johnson&Johnson, que trouxe pela primeira vez a modalidade para o país. “O curling tem um grande potencial no Brasil, uma vez que como é um esporte praticado em ambiente fechado, não importa a temperatura que faz lá fora. Tudo o que você precisa são instalações e construir uma pista de gelo. Os brasileiros que conhecem esse esporte se apaixonam”, diz McMullan.

A intérprete paulista Isadora Carvalho, que está em Toronto fazendo um curso de idiomas, conheceu o curling no Brasil. “Eu estava trabalhando como intérprete dos técnicos canadenses em um evento e terminei praticando o esporte. Eu gostei tanto, que quando houver novamente um evento como este eu quero participar”, afirma ela. No Canadá, o curling já é considerado o segundo esporte de inverno mais popular, atrás somente do hockey. Muitos canadenses aprendem a modalidade ainda criança, como é o caso do consultor de tecnologia Brian Chick. “Minha mãe jogava curling e me deixava na creche do clube. Nessa época eu ainda nem sabia caminhar”.

Para quem quer aprender curling, Toronto oferece uma série de opções. “O melhor é encontrar um clube com o qual que você se identifique. Entre em contato e pergunte se existe algum time, se é possível comparecer para aprender e experimentar o esporte”, aconselha McMullan.

E para facilitar essa procura, o OiCanadá traz aqui uma lista de alguns dos diversos curling clubs espalhados pela cidade.

Construído em 1906, é preciso pagar uma taxa de C$600 (exceto estudantes e idosos) para se tornarem sócios. Esse valor pode ser divido em até 10 pagamentos anuais de C$65. O clube sedia diversos eventos como o Turkey Spiel e o Women’s Royal Flush.

Para fazer parte deste clube, é necessário pagar uma taxa anual que varia de C$350 a C$500. As vassouras podem ser utilizadas até você estar pronto para comprar a sua. Há um valor extra anual destinado para alimentação (a partir de C$70), além de uma taxa destinada a premiação.

O clube existe desde 1963 e recebe novos associados a partir dos oito anos de idade. A taxa anual para se associar custa cerca de C$420 (para ligas noturnas e de finais de semana) ou C$270 (para praticar pela manhã).

Recebe novos associados a partir de seis anos de idade. O clube sedia dois dos grandes eventos de curling de Toronto: World Juniors Curling Championships e o  Annual Summer Spiel. A taxa para se associar custa C$450, mas esse valor fica mais barato se você optar por ligas matutinas ou para crianças e jovens.

Para quem gosta de jogar curling com um toque de requinte, esse clube é ideal. Os  membros têm acesso a salão de beleza, estacionamento fechado, segurança 24 horas, concierge, além de restaurantes finos com uma excelente lista de bebidas. Perfeito para aqueles que se dispõem a pagar mais de 10 mil dólares (!!!)  para se tornar sócio, além da taxa anual.

Marcio Rollemberg é pernambucano e formado em jornalismo. Foi editor-chefe de um telejornal universitário, produziu documentários e trabalhou como repórter de TV no Brasil. Em 2005 mudou-se para Toronto e atualmente é um dos colaboradores de uma revista e de um canal de TV. Em 2011 juntou-se a equipe do OiCanadá, onde escreve matérias sobre Turismo e Variedades.

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