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Bar Spin é voltado para os aficionados por ping pong

O sótão de um prédio na King West, o mesmo onde funciona os restaurantes Brassaii e Firkin on King, foi todo reformado para dar lugar ao imponente Spin. Inaugurado há menos de seis meses, o local ocupa um espaço de 12 mil metros quadrados e pretende atrair principalmente os fanáticos por ping-pong.

O bar, que já existia nas cidades americanas de Nova York e Milwaukee, foi trazido para Toronto por um apaixonado pelo esporte, o canadense Ryan Fisher, junto com os parceiros Andrew Gordon, Franck Rahanirosy, Jonathan Briclin e a atriz vencedora de um Oscar, Susan Sarandon. Em um espaço dividido em dois ambientes, 12 mesas de ping pong atraem diariamente vários grupos de amigos. Os mais aficionados pelo jogo podem até se tornar membros do bar, mas para isso precisam desembolsar uma quantia que varia de $500 a $750 por ano.

É claro que o Spin não está aberto somente para os membros. Qualquer um pode desfrutar de uma hora de ping pong pagando $28 ($20 antes das 5pm). Esse é o preço cobrado pelo aluguel da mesa, que fica bastante em conta se um grupo ou uma dupla de amigos dividir os custos.

Ao lado de cada mesa de ping pong existe um balde cheio de bolas, abastecido frequentemente pelos funcionários que percorrem todo o espaço coletando aquelas que os jogadores deixam escapar. Nas noites de terças-feiras, a partir das 10pm, todas as luzes do bar se apagam e os clientes recebem raquetes e bolinhas que brilham no escuro.

Até o uniforme dos funcionários do Spin brinca com a proposta do bar. Atrás da camiseta preta de cada um deles, a frase “balls are my business” (bolas são o meu negócio) deixa claro que o ping-pong é mesmo o centro das atenções. Quando o OiCanadá visitou o local, presenciou famílias, amigos, casais de namorados e gente que decidiu festejar o aniversário jogando ping pong com os convidados.

Cada ambiente tem o seu bar, que oferece uma boa variedade de bebidas. Entre as marcas de cerveja estão Moosehead, Heineken, Guinness, Cracked Canoe e Mr. Huff. O chopp varia de $6 a $9, e garçons se aproximam das mesas de ping pong para fazer os pedidos. Entre os coquetéis estão o Yorick ($9), preparado com vodka, suco de toranja e licor de maçã alemã, e o Spice and Dice ($10), feito à base de rum, chá e xarope de gengibre.

A cozinha também é destaque, e traz opções como o The Old Faithful ($10), um sanduíche de três queijos que é um dos mais pedidos do bar, e o The Three Little Birds ($12), três mini-sanduíches de frango que parecem bastante apetitosos. O cardápio também oferece uma série de tira-gostos, como o Chip n’Dips ($7), batata chips que vem acompanhada de uma série de molhos, e o Glazed Chicken Drumsticks ($10), palitinho de frango temperado com pimenta, alho e mel. A nossa escolha foi o House-Baked Pretzels ($7), três pãezinhos do tipo pretzel, assados na própria cozinha do bar, que vêm acompanhados de um delicioso molho apimentado.

Para quem quer se aperfeiçoar na arte do ping-pong, Spin oferece ainda aulas particulares que variam de $75 a $100 por hora. Também existe a possibilidade de reservar uma área do bar para festa privada. Porém, o grande barato aqui é mesmo vir com os amigos para jogar durante uma (ou algumas) hora(s), acompanhado de uma cerveja gelada e quitutes deliciosos.

Avaliação

  • Comida: Muito Bom
  • Serviço: Muito Bom
  • Ambiente: Muito Bom
  • Preço: $30-$45

Serviço

  • Spin Toronto
  • Endereço: 461 King Street West
  • Telefone: 416.599.7746
  • Cruzamento principal: King/Spadina
  • Estação do metrô mais próxima: King
  • Pagamento: Cash, American Express, Visa, Mastercard, Débito automático
  • O melhor: Os funcionários que abastecem frequentemente o balde com bolinhas de ping-pong
  • O pior: As aulas particulares são bem salgadas (a partir de $75/h)
  • Preço médio por pessoa: $40 (incluindo aluguel de uma hora da mesa de ping pong, bebida, tira-gosto e gorjeta)

Marcio Rollemberg é pernambucano e formado em jornalismo. Foi editor-chefe de um telejornal universitário, produziu documentários e trabalhou como repórter de TV no Brasil. Em 2005 mudou-se para Toronto e atualmente é um dos colaboradores de uma revista e de um canal de TV. Em 2011 juntou-se a equipe do OiCanadá, onde escreve matérias sobre Turismo e Variedades.

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