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Hóquei: paixão nacional

Por que esse esporte é o número 1 do Canadá?

Quando o assunto é esporte, nós brasileiros pensamos imediatamente no futebol, considerado pelo historiador alemão Alfred Wahl como “o fenômeno social mais importante do século XX”. Agora experimente conversar com um canadense e você vai logo perceber que o grande fenômeno é outro: o hockey no gelo que, pra eles, é chamado apenas de hóquei. Parece mesmo que esse povo nutre uma espécie de passion puck, um tipo de devoção por aquele disquinho preto e achatado, muito disputado pelos jogadores. Mas afinal, como será que o hóquei virou paixão nacional no Canadá?

Origem

Já era de se imaginar: o hóquei no gelo surgiu no Canadá, como uma variação do hóquei de campo. Os soldados britânicos foram os primeiros a testarem a nova modalidade já que, na época, o país ainda estava sob domínio da Inglaterra. Eles aproveitaram os espelhos d’água congelados, que se formam durante o rigoroso inverno canadense, e usaram tacos curvados e bolas de borracha. Aos poucos, o esporte foi ganhando mais adeptos. A primeira partida indoor aconteceu em Montreal, em 1875, vinte anos antes do hóquei chegar ao Estados Unidos. Logo em seguida foram criadas as primeiras regras do esporte: a bola de borracha foi substituída por um disco de madeira e cada equipe tinha nove jogadores. A partir daí, o hóquei se espalhou rapidamente pelo país. Do ponto de vista político, os governantes se alegraram ao perceber a força do hóquei como elemento de união e identidade do país, que até então era uma terra extensa e fragmentada. Por isso, o então governador geral do Canadá, Lord Stanley of Preston, tratou rapidamente de estimular a prática do esporte premiando a melhor equipe. Hoje em dia, a cobiçada Copa Stanley (Stanley Cup) é o troféu dado ao vencedor da Liga Nacional de Hóquei (NHL – National Hockey League), principal competição de hóquei de gelo do mundo. O troféu, que já virou tradição, é disputado desde 1893.

É possível aprender muito sobre a sociedade canadense com a história e o desenvolvimento do hockey. Características valorizadas nos jogos, por exemplo, nos dizem algo fundamental sobre a cultura do Canadá.

Julieta é curiosa, subjetiva e prolixa. É também contraditória o suficiente para admirar o que é simples. Não perde a oportunidade de puxar uma boa prosa, seja na fila do supermercado ou durante uma viagem de avião. Antes de tudo, se interessa por pessoas e pela origem das coisas. Desde os sete anos, quando seu pai comprou uma câmera vídeo, sonha em ser jornalista. O sonho a levou à Universidade Federal de Pernambuco, onde a recifense se formou em Jornalismo. Das brincadeiras com a câmera do pai, veio a paixão pelas telas e pela linguagem audiovisual. Começou na TV Universitária de Pernambuco, passou pela TV Alepe, TV Asa Branca (Caruaru/PE), TV Cultura e TV Globo Nordeste. Em 2008 se mudou para o Canadá, onde juntou sua experiência em televisão com a liberdade da internet. No OiCanadá, Julieta faz o que mais gosta e melhor sabe fazer: contar histórias.

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