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Grande disputa pelas vagas para testes de língua deixam candidatos à imigração preocupados

O governo canadense anunciou uma rodada de imigração única que vai garantir residência permanente a 90 mil trabalhadores essenciais e estudantes internacionais. As inscrições estão abertas desde o dia 6 de maio e seguem assim até 5 de novembro. Mas é melhor correr — os testes de proficiência em línguas, por exemplo, andam disputadíssimos e pode demorar mais a acontecer do que se imagina.

Para se qualificar para o programa especial de imigração, todos os interessados precisam fazer um teste de domínio do inglês e/ou francês. O governo, no entanto só aceita as provas do CELPIP (Canadian English Language Proficiency Index Program) ou IELTS (International English Language Testing System) para o inglês e apenas o TCF (Test de connaissance du français) para o francês. 

O volume de procura pelos testes foi às alturas com a novidade e houve momentos em que o websites dos programas chegaram a dar pau. O pessoal do CELPIP chegou a tuitar que estava enfrentando dificuldades técnicas e ainda desligou seu telefone porque não estava dando conta de atender a alta demanda.

A empresa reagiu com a abertura de novos horários para as provas, como 9:30 da manhã e até 10 da noite em alguns endereços. Mas o problema maior é que, além do volume extraordinário de procura pelo teste, tudo é feito pessoalmente e, com várias regiões ainda sob alguma forma de restrição em função da pandemia, o número de vagas é mesmo menor.

A turma do IELTS também passou por aperto, mas avisa que já conseguiu abrir mais datas e horários. 

E um detalhe importante para quem já fez o teste para ser admitido em uma faculdade, colégio técnico ou universidade no Canadá: a imigração só aceita prova feita nos últimos dois anos. Portanto, é preciso conferir a data de expedição do seu resultado e refazer caso ele já tenha expirado.

Preocupados com as dificuldades de marcação de exame, custos e riscos de exposição à COVID-19 ao fazer um teste presencial, alguns alunos se organizaram e lançaram uma petição para que o governo deixe de exigir a prova de proficiência de quem tem resultado fora do prazo de validade. No ar há cerca de um mês, a iniciativa continua recebendo novos inscritos e já conta com mais de 18.000 assinaturas. 

O governo, por outro lado, diz que sabe que houve um problema de demanda e oferta, e assegura que está monitorando a situação e que, se em algum momento avaliar que há problemas intransponíveis, seus técnicos entrarão em ação, mas que, até o momento, as exigências seguem todas de pé.

Para marcar testes de inglês:

Para marcar teste de francês:

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