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Neve não é para comer

Se você vir flocos de neve caindo do céu e tiver a vontade de provar o sabor, é melhor mudar de ideia.

Por mais que uma nova neve seja bonita de se ver, colocar a língua pra fora pra poder prová-la não é uma boa ideia. De acordo com a Environment Canada, não existe uma neve pura. Na verdade, o floco começa com um núcleo, que pode ser uma partícula de poeira, ou de sal, ou esporos, ou um pouco de poluição. Em seguida, um processo chamado de sublimação ocorre, quando o vapor de água no ar condensa sobre a partícula e cresce.

Em média, um setilhão (um milhão na sétima potência) de flocos de neve caem no Canadá a cada ano. Portanto, um floco de neve que a pessoa está correndo atrás para ingerir pode conter o mesmo que uma chaminé, graças à forma como foi criado.

A propósito, se você sentir vontade de pegar uma bola de neve com a mão para comer, saiba que existem as chamadas pulgas da neve, que são insetos minúsculos e sem asas, que amam viver na neve. Provavelmente, eles entraram na neve através do solo ou excrementos de animais.

Christian Pedersen é natural de Santos, São Paulo. No Brasil, trabalhou na gravadora Roadrunner Records, depois abriu um escritório de promoção e marketing para bandas e artistas, tendo clientes como a gravadora BMG, os selos Geléia Geral e Dubas. Christian mudou-se para Toronto em 2002, e virou cidadão canadense em 2007. Escreveu a coluna Conexão C no Brasil News em março de 2007 e, de maio a outubro de 2008, foi editor-interino do jornal. Do fim daquele ano, até outubro de 2010, foi editor e co-fundador do blog OiToronto.

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